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O outono e as doenças respiratórias crônicas: como evitar que elas piorem?

A partir do dia 20 de março, iniciou-se o outono! Durante o período frio e seco, característico do outono e do inverno, é comum que muitos pacientes com doenças respiratórias crônicas sintam um aumento de frequência das crises e uma maior intensidade dos sintomas.

Porém, você sabia que é possível se prevenir durante esse período? Continue acompanhando e saiba como evitar a piora das doenças respiratórias crônicas no outono!

– O que é uma doença respiratória crônica?

– Quais são as mais comuns?

– Por que as doenças respiratórias tendem a piorar no outono/inverno?

– 8 dicas para evitar a piora das doenças respiratórias crônicas no inverno

– A Respire Care cuida de você!

Boa leitura!

O que é uma doença respiratória crônica?

As doenças respiratórias são responsáveis por afetar as estruturas do sistema respiratório: desde a boca, as cavidades nasais, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos, os alvéolos e os pulmões, gerando inflamações ou infecções.

Algumas doenças respiratórias possuem alto potencial de causar sérios danos à saúde, pois podem obstruir as vias respiratórias. Por isso, é necessário se atentar aos diferentes tipos de doenças e seus sintomas, que podem se manifestar de forma aguda ou de forma crônica.

Aguda X Crônica

As doenças respiratórias podem ser classificadas desta forma:

– Aguda: quando é uma manifestação pontual, ou seja, é uma doença de evolução rápida e de curta duração.

– Crônica: é manifesta de forma progressiva (gradual), e podem gerar diversas crises ao paciente, estando presente em longos períodos (em maior ou menor intensidade).

Algumas condições fazem com que a frequência de manifestação das doenças pulmonares crônicas seja maior. Estações mais secas e frias, como o outono e inverno, por exemplo, tendem a contribuir para o surgimento dessas doenças.

Veja, a seguir, quais são as doenças respiratórias crônicas mais comuns!

Quais são as mais comuns?

Estas são as doenças respiratórias crônicas mais comuns entre as pessoas:

Asma

A asma é uma doença respiratória caracterizada pela inflamação das vias aéreas inferiores (desde a traqueia até os brônquios), o que leva ao estreitamento do canal respiratório. Essa inflamação gera a produção de muco, o que também contribui para dificultar a passagem de ar, podendo causar os “broncoespasmos” (contração das vias respiratórias).

Os sintomas da asma são:

– Dificuldade para respirar

– Tosse seca

– Chiado

– Sensação de “aperto” no peito

Uma crise asmática pode originar de diversas formas: exposição à um alérgeno (como poeira, mofo, ácaro, pêlos de animais), infecções (gripes, resfriados e similares), alterações climáticas (como o outono e o inverno), cheiros fortes (como produtos químicos), poluição ou fatores emocionais.

O tratamento é realizado por inaladores (popularmente conhecidos como “bombinhas”), que liberam uma medicação nas vias aéreas capaz de frear uma crise de asma.

Bronquite

A bronquite crônica é gerada pela inflamação dos brônquios, causando também o estreitamento das vias aéreas. Além disso, ela é caracterizada pelo acúmulo de muco, o que provoca a tosse. Ela pode se manifestar de forma aguda (pontual, podendo ser causada por um vírus ou uma bactéria) ou crônica (onde há a prevalência por longos períodos).

Os sintomas dessa doença são:

– Dificuldade para respirar;

– Chiado;

– Tosse;

– Secreção em excesso.

Um dos grandes fatores que levam ao agravamento da bronquite é o tabagismo. Inclusive, o agravamento dessa doença é associado à DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que você verá mais adiante neste conteúdo.

Rinite crônica

A rinite crônica ocorre quando há a evolução da rinite alérgica, geralmente causada pela exposição constante a alguma substância que desencadeia uma alergia. Isso causa a inflamação, inchaço ou ressecamento da mucosa, levando aos sintomas da doença.

Os sintomas da rinite crônica são:

– Espirros;

– Coriza nasal (nariz escorrendo);

– Nariz entupido;

– Coceira no nariz;

– Coceira na garganta;

– Coceira nos olhos;

– Dor de cabeça.

O tratamento utilizado para amenizar os efeitos da rinite crônica é prescrito pelo alergologista, que podem ser o uso de descongestionantes, a prescrição de anti alérgicos e a lavagem nasal.

Sinusite crônica

A sinusite crônica é causada quando há a inflamação dos seios da face de forma recorrente (por um período superior a 12 semanas) gerando os sintomas descritos abaixo:

– Dor na face;

– Dor de cabeça;

– Secreção no nariz;

– Tosse;

– Nariz congestionado;

– Dor na garganta;

– Alterações no olfato;

– Dor ou sensação de “abafado” no ouvido.

Além das causas usuais (como alergia, bactérias ou vírus), a sinusite também pode ser agravada a partir de pólipos nasais, desvio de septo nasal e outras condições relacionadas. O tratamento, por sua vez, é realizado pelo otorrinolaringologista que deve prescrever o medicamento correto mediante a causa da sinusite.

DPOC

A DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é causada por frequentes exacerbações (crises) decorrentes da bronquite crônica e do enfisema pulmonar, inserindo-se no corpo após a manifestação persistente e a evolução de pelo menos uma dessas doenças.

Para saber mais sobre a bronquite crônica, volte alguns tópicos.

O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que ocorre devido à destruição do parênquima pulmonar e aos danos nos alvéolos pulmonares. Dessa forma, o enfisema gera a perda gradual da elasticidade do pulmão, resultando na retenção de ar e no aumento da dificuldade respiratória.

Os sintomas mais comuns da DPOC incluem:

– Tosse com produção de muco;

– Pigarro ou catarro excessivo;

– Falta de ar e baixa resistência ao esforço físico;

– Fadiga e pouca disposição;

– Respiração ofegante;

– Chiado no peito ao respirar;

– Inchaço nos pés, tornozelos e pernas;

– Cianose (lábios e unhas azuladas).

É importante frisar que essa doença está muito associada à prática do tabagismo (cerca de 85% dos casos de DPOC são decorrentes do cigarro). Por isso, fumantes ou ex-fumantes devem ter atenção redobrada a qualquer sinal que possa indicar a presença da DPOC.

Além da exposição (passiva ou não) ao tabagismo, a DPOC também está relacionada com fatores genéticos e/ou hereditários, e pode estar presente em pessoas que possuíram doenças respiratórias na infância, à exposição excessiva a substâncias químicas ou partículas inalatórias.

O tratamento, por sua vez, pode ser realizado através de medicamentos que aliviam os sintomas (broncodilatadores inalatórios, antibióticos, corticóides orais, mucolíticos, entre outros), através da fisioterapia respiratória e/ou oxigenoterapia.

Por que as doenças respiratórias tendem a piorar no outono/inverno?

Algumas características dessas estações contribuem para alguns cenários que são responsáveis por agravar as doenças respiratórias, como:

O clima

O ar frio e seco tende a irritar as vias respiratórias, podendo sensibilizá-las, contribuindo para as inflamações e crises alérgicas.

O pneumologista Dr. Carlos Carvalho (HCor – Hospital do Coração), afirmou que “A temperatura do nosso corpo internamente é de 37 graus. Em dias muito frios ocorre a vasoconstrição para mantermos o nosso corpo aquecido. Já, com a respiração, existe uma grande perda de água e calor. Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório, que reduz a produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade”.

Ambientes fechados

A tendência natural é manter os ambientes fechados como forma de evitar a propagação do clima frio para o interior do espaço. Por si só, isso já contribui (e muito) para a proliferação das doenças, germes e bactérias.

Na escola, no trabalho e em outros locais onde há muitas pessoas no mesmo espaço, manter as portas e as janelas fechadas traz o cenário perfeito para a propagação de doenças respiratórias, que podem se desenvolver ou se agravar.

Mas como se prevenir das doenças respiratórias durante esse período? Veja abaixo!

7 dicas para evitar a piora das doenças respiratórias crônicas no inverno

1. Abandone o cigarro

O cigarro é um dos principais responsáveis pelo surgimento ou agravamento de algumas doenças respiratórias. No período do outono, onde o desenvolvimento dessas doenças são mais propensas, abandonar o cigarro é fundamental para garantir uma boa saúde respiratória.

2. Evite ambientes sem a ventilação adequada

Como dito anteriormente, os espaços fechados contribuem diretamente para a proliferação de doenças respiratórias. Por isso, é necessário garantir a ventilação adequada nos ambientes: mantenha pelo menos uma janela ou porta aberta e evite aglomerações.

3. Cuide da higiene

No frio, há a tendência de reduzir os cuidados com a higiene: lavar menos as mãos e de forma mais rápida (com menos atenção), limpar com menos frequência os ambientes, não trocar a roupa de cama, não trocar as cortinas ou tapetes, não trocar o filtro de ar condicionado, aquecedor ou equipamentos similares…

Essas atitudes contribuem para a proliferação de bactérias, poeira, mofo e outras doenças ou alérgenos que atacam diretamente as vias respiratórias, gerando as doenças citadas acima.

4. Fortaleça a sua imunidade

Durante esse período, é importante fortalecer ainda mais a imunidade como uma forma de “proteção extra” contra essas doenças.

Por isso, cuide do seu sono, invista em uma alimentação saudável e rica, hidrate-se, realize exercícios físicos e tome as demais atitudes visando fortalecer a sua saúde.

5. Hidrate-se!

Durante esse tempo mais seco, a hidratação do corpo é fundamental! Muitas pessoas diminuem o consumo de água durante os períodos frios, o que é um erro. 

6. Invista na nebulização ou umidificadores

A nebulização ou o uso de umidificadores é uma dica preciosa para aumentar a umidade do ar e trazer alívio às vias respiratórias. Se você não possui estes equipamentos, uma simples toalha molhada em ambientes estratégicos (como o quarto) pode contribuir para aumentar a umidade do ar.

7. Certifique-se que está vacinado contra as doenças comuns da época

Durante esse período, algumas doenças (como a gripe ou influenza) tendem a ter os ditos “surtos”. Inclusive, um estudo do National Institutes of Health sugere que o ar seco dessas estações contribui para que o vírus da gripe permaneça infeccioso por mais tempo. É por isso que, anualmente, é preciso se vacinar contra essas doenças e se proteger antes da chegada desse período. 

A Respire Care cuida de você!

A Respire Care foi criada através da soma da experiência, de mais de 30 anos, de duas fisioterapeutas residentes na região do Grande ABCD, com atuação na área de fisioterapia respiratória e na indústria de produtos médicos hospitalares.

Somos especializados no atendimento de pessoas com distúrbios respiratórios e oferecemos tecnologias e produtos associados aos cuidados com a saúde!

Se você gostou deste conteúdo, também pode se interessar por:

– Distúrbios do sono: o que são e como identificar?

– Mitos e verdades sobre a DPOC

– Reabilitação pulmonar: tudo o que você precisa saber

Conheça ainda outros conteúdos no Blog da Respire Care! Clique aqui.

Estamos localizados na Rua das Palmeiras, 183 – Bairro Jardim – Santo André – São Paulo – CEP: 09080-160. Ou, se preferir, ligue para: (11) 2677-7600 –  (11) 99390-3370.

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Distúrbios do sono: o que são e como identificar?

Você sabe o que são distúrbios do sono? A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 40% da população possui algum tipo de dificuldade para dormir! Por isso, é importante conhecer o que são os distúrbios do sono para identificar possíveis doenças que podem estar atrapalhando o seu descanso.

Leia este conteúdo e conheça os 7 principais distúrbios do sono e suas características! Além disso, ao final do conteúdo, confira 3 dicas valiosas para dormir melhor à noite. Boa leitura!

– O que são distúrbios do sono?

– Insônia

– Bruxismo

– Síndrome das pernas inquietas

– Sonambulismo

– Paralisia do sono

– Narcolepsia

– Apneia Obstrutiva do Sono

– Como diagnosticar um distúrbio do sono?

– 3 dicas para dormir melhor

O que são distúrbios do sono?

Distúrbios do sono são alterações que influenciam em nosso sono. Há diversas condições ou doenças que causam a privação do sono e são consideradas distúrbios do sono, caracterizadas por fazer o indivíduo não ter uma boa noite de descanso, fazendo-o se sentir frequentemente cansado ou sonolento.

Além disso, a privação do sono causada por esses distúrbios é prejudicial para a saúde: a longo prazo, ela está associada a doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, alterações de humor e muito mais.

Por isso, é essencial conhecer e identificar os distúrbios do sono mais comuns, de forma a se ter uma saúde plena.

Insônia

A Associação Brasileira de Sono (ABS) afirmou que a insônia atinge cerca de 73 milhões de brasileiros! Considera-se insônia como a demora para pegar no sono, despertar no meio da noite com um longo período para voltar a dormir ou acordar mais cedo do que o previsto.

É importante considerar dois cenários para a insônia: a insônia aguda e a insônia crônica. A aguda diz respeito a uma dificuldade momentânea para dormir, causada por um fator externo (como o estresse, preocupações, ansiedade, expectativa, entre outros). A crônica, por sua vez, está relacionada com uma situação recorrente de privação do sono.

Além disso, existem hábitos que contribuem para a insônia: mexer no celular antes de dormir, se esforçar para dormir, planejar atividades, revisitar suas preocupações, ambiente desconfortável ou desorganizado, entre outros.

Caso haja a suspeita da insônia, é importante procurar um especialista para determinar o diagnóstico e avaliar a causa, que pode estar relacionada a problemas emocionais ou maus hábitos.

Bruxismo

O bruxismo é um transtorno de movimento, caracterizado por apertar, deslizar, bater ou ranger os dentes durante a noite, de forma involuntária. Os indivíduos que sofrem de bruxismo frequentemente se queixam de dores na cabeça, dores na mandíbula ou na face, zumbido no ouvido, trincas ou quebras nos dentes e estalos ao movimentar a boca.

Tudo isso faz com que a pessoa desperte durante a noite e acorde com dor, atrapalhando o sono. O tratamento, por sua vez, é realizado com um dentista, que pode recomendar um aparelho (placa) que irá proteger os dentes e amortecer o bruxismo.

Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas é manifesta através da vontade de movimentar as pernas, que surge logo antes de dormir. O indivíduo sente a necessidade de mexer ou balançar as pernas assim que está em repouso e isso pode piorar se estiver associado com a ansiedade, bebidas alcoólicas, cafeína, tabagismo, entre outros.

A movimentação da perna impede que o indivíduo consiga relaxar para dormir com rapidez, sendo responsável por atrapalhar a sonolência.

Sonambulismo

O sonambulismo é uma parassonia, ou seja, um tipo de comportamento incomum que ocorre durante o sono. Ele está relacionado com a realização de atividades complexas pelo acelerado ritmo das ondas cerebrais quando se está dormindo.

Entre algumas atividades motoras características do sonambulismo, estão: andar, falar, se sentar de olhos abertos, não responder quando chamado, interagir com objetos, entre outros. Além disso, o sonâmbulo tem pouca ou nenhuma recordação daquilo que fez durante a noite.

O sonambulismo é mais comum durante a infância – segundo o Instituto do Sono, estima-se que 15% a 40% das crianças entre 5 a 12 anos já ocorreu, ao menos uma vez, um episódio como esse. Com o tempo, os episódios irão ficar cada vez mais escassos, frequentemente desaparecendo na fase adulta. Além disso, a prevalência desse distúrbio do sono está associada com o histórico familiar (ou seja, há maior probabilidade de ocorrer quando há pessoas na família com a mesma parassonia).

O tratamento apenas ocorre quando os episódios de sonambulismo são muito frequentes ou podem oferecer um risco à pessoa. Além disso, recomenda-se o tratamento em adultos que ainda possuem esses episódios, pois, como dito anteriormente, a tendência é desaparecer até essa fase.

Paralisia do sono

A paralisia do sono é caracterizada pelo fato de não conseguir realizar nenhum tipo de movimento voluntário ou falar, quando o indivíduo acaba de acordar ou está prestes a adormecer. Além disso, é comum ter sensações diversas durante a paralisia do sono, como que está sendo observado, flutuando, alucinando, entre outros.

Quando se está em um episódio de paralisia do sono, recomenda se concentrar na movimentação do corpo (pois, apesar do corpo ainda estar adormecido, a mente está ativa). Além disso, a interferência de outra pessoa pode fazer com que o indivíduo acorde, “quebrando” a paralisia do sono.

Esse distúrbio dura apenas alguns segundos ou minutos e não requer nenhum tipo de tratamento específico. Casos específicos podem necessitar de acompanhamento com um neurologista ou psiquiatra para amenizar a frequência dos episódios.

Narcolepsia

A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado pela sonolência excessiva do paciente. Ou seja, o indivíduo que tem narcolepsia pode adormecer por alguns minutos a qualquer momento e em qualquer lugar, devido ao sono excessivo.

Esse distúrbio pode atrapalhar o dia a dia do indivíduo, uma vez que a sonolência pode ocorrer durante a jornada de trabalho, no trânsito, no lazer e em outras situações em que estar alerta é necessário.

Por isso, recomenda-se que as pessoas que identificarem outros padrões de sono (como a sonolência excessiva da narcolepsia) procurem um especialista para realizar o diagnóstico correto.

Apneia Obstrutiva do Sono

Você sabia que 90% das pessoas que possuem Apneia do Sono não são diagnosticadas?

A Apneia do Sono é um distúrbio onde o paciente tem uma ou mais pausas na respiração enquanto dorme. Estas “pausas” respiratórias podem durar vários segundos, na maioria das vezes acompanhada por um ronco alto e ressuscitador ou engasgos.

Os sintomas da Apneia Obstrutiva do Sono correspondem a:

– Ronco excessivo e ruídos na respiração;

– Respiração feita pela boca;

– Sensação de sufocamento;

– Dor de cabeça matinal

– Alterações no humor;

– Disfunção sexual;

– Cansaço e fadiga;

– Sensação de boca seca.

Além disso, a longo prazo, a Apneia do Sono contribui diretamente para o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como a hipertensão, obesidade, diabetes e arritmia cardíaca. Isso ocorre pelas alterações metabólicas geradas pelas paradas respiratórias repentinas (ainda que curtas) e pelos diversos despertares noturnos.

O tratamento de Apneia do Sono varia conforme o quadro clínico do paciente, definido a partir do exame da polissonografia e das características individuais da pessoa. O mais comum e eficaz é feito com a utilização de aparelhos que auxiliam o paciente a ter um fluxo respiratório durante a noite a partir da pressão positiva contínua nas vias aéreas, o CPAP

Como diagnosticar um distúrbio do sono?

Diversos distúrbios do sono (como a Apneia Obstrutiva do Sono, narcolepsia, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas, entre outros) são diagnosticados através da polissonografia.

A polissonografia é um exame não invasivo e indolor, que consiste em analisar o sono do paciente. Essa análise é feita através de eletroencefalograma, eletro-oculograma, eletrocardiograma, eletromiograma, fluxo aéreo, esforço respiratório, intensidade do ronco, entre outros registros.

Apesar de ser bem completo, esse é um exame simples: alguns eletrodos são fixos no paciente, medindo todos esses fatores enquanto ele adormece. Além disso, esse exame pode ser realizado na própria residência do paciente, pois o ambiente confortável poderá contribuir para que ele tenha uma noite de sono “comum”, não interferindo no resultado da polissonografia.

3 dicas para dormir melhor

Se você não está tendo uma boa noite de sono, separamos as três principais dicas que podem contribuir para um descanso de qualidade. Confira!

1. Não ignore distúrbios do sono

Os distúrbios respiratórios são os principais responsáveis por afetar a saúde do sono. Durante este conteúdo, você conheceu os 7 principais distúrbios do sono e suas características. Agora, se você identificou a possibilidade de possuir algum desses distúrbios, não ignore!

Procure um especialista e cuide do seu sono, pois cuidar do seu sono é cuidar da sua saúde!

2. Cuide da higiene do sono

A higiene do sono é o conjunto de práticas e hábitos que norteiam a qualidade do sono. Para ter uma boa higiene do sono, siga essas dicas:

– Estabeleça uma rotina noturna;

– Evite o uso de telas (como a televisão ou o celular), pois elas atrapalham a sonolência;

– Estimule o relaxamento, tomando um banho quente ou fazendo uma massagem antes de dormir;

– Não coma alimentos pesados próximos a hora de se deitar;

– Não ingira bebidas alcoólicas ou a base de cafeína para dormir;

– Não beba muita água ou outros líquidos antes de dormir ou de madrugada;

– Evite cochilos de mais de 40 minutos durante o dia.

Todas essas dicas são boas práticas que contribuem para que você tenha um sono de qualidade durante a noite. Por isso, invista na higiene do sono e cuide-se!

3. Preste atenção à ergonomia do sono

A ergonomia do sono também leva em consideração outros aspectos que contribuem para um descanso de qualidade, como a relação entre o homem e o ambiente em que ele dorme, abrangendo aspectos relativos à saúde do sono. Além dos hábitos que contribuem para uma boa qualidade do sono, a ergonomia leva em consideração o colchão, o travesseiro, a cama, entre outros.

A equipe da Respire Care está habilitada para avaliar a ergonomia do sono, verificar o posicionamento ideal para você ter uma boa noite de descanso, incluindo até mesmo o tipo de travesseiro e o colchão que você utiliza.

Além disso, somos especializados em distúrbios respiratórios e do sono, com ênfase na Apneia Obstrutiva do Sono! Nossos fisioterapeutas possuem, em conjunto, mais de 30 anos de experiência na área, para atender com excelência e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Também oferecemos diversos produtos médico-hospitalares voltados para esse fim, como CPAPs, BiPAPs, máscaras, entre outros.

Se você gostou deste conteúdo, também pode se interessar por:

– Ergonomia do sono: o que fazer para dormir bem?

– Apneia do Sono infantil: quais são os sintomas?

– Como medir a qualidade do sono?

– 10 mitos e verdades sobre o sono que você provavelmente já escutou

– É possível compensar o sono perdido?

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