Design-sem-nome-1

Dormir na posição certa pode reduzir os riscos de engasgamento durante o sono

Você já passou pela situação desconfortável de ter um engasgamento durante a noite, e perder o sono por causa disso?

Muitas pessoas sofrem com problemas para dormir, e é despertado frequentemente durante a noite. Isso pode causar uma má disposição, dores de cabeça matinais, falta de concentração e outras coisas que influenciam diretamente no rendimento e na produtividade do nosso dia a dia.

Mas, os engasgos noturnos vão além do desconforto de uma noite de sono mal dormida. Eles podem ser sintomas associados a algumas doenças, e sinais de que precisamos prestar mais atenção à nossa saúde.

Confira esse artigo, e saiba quais são as causas mais comuns para os engasgos noturnos, o que fazer para amenizar esse problema, e como a posição em que dormimos pode influenciar para eliminar esses episódios de engasgos durante a noite. Uma boa noite de sono pode fazer toda a diferença no nosso dia, por isso, esteja atento e preze pela qualidade do seu sono.

Nesse artigo, você vai conferir:

– O engasgamento e a qualidade do sono

– Duas origens para o engasgamento noturno

– A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

– Posições para dormir que reduzem o engasgamento durante o sono

– E se, mesmo assim, eu tiver engasgamento?

Boa leitura!

O engasgamento e a qualidade do sono

A qualidade do nosso sono deve ser uma das nossas prioridades. O nosso dia a dia é afetado pela noite de sono que tivemos, como a nossa produtividade no trabalho, o rendimento nos estudos, a atenção no trânsito e o bom humor com as pessoas que nos cercam.

Assim, a qualidade do nosso sono deve ser preservada, e ela pode ser diretamente afetada quando despertamos por conta de episódios frequentes de engasgamento noturno.

Além da sensação de sufocamento e a falta de ar que isso pode causar, o engasgo noturno pode ser um importante sintoma para identificar que precisamos de assistência médica, que pode indicar exames específicos que detectem e podem diagnosticar com precisão doenças associadas ao engasgo durante o sono e assim, iniciar o tratamento correto.

Duas origens para o engasgamento noturno

Os engasgos noturnos podem ter, em sua maioria, duas origens: ou o problema é gastrointestinal, ou é respiratório. Por isso, quando alguém sofre de engasgamento com frequência, é necessário procurar ajuda médica de especialistas na área de gastroenterologia ou otorrinolaringologia, para que o diagnóstico da causa seja preciso e o tratamento, eficaz.

No caso do engasgo ter a origem gastrointestinal, a causa mais comum é o refluxo gastroesofágico, que geralmente é acompanhado de azia, queimação na região do peito, irritação na garganta, rouquidão ou tosse seca. Esses sintomas são causados principalmente por comer ou beber e não esperar o tempo adequado para ir dormir. O recomendado é que se espere de uma a duas horas após a refeição ou a ingestão de líquidos para ir se deitar, para evitar o refluxo.

No caso do engasgo ter a origem respiratória, pode estar associado à Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), que é definida por reduções em mais de 50% do fluxo de ar pela boca ou nariz por pelo menos 10 segundos, e pode ter o engasgo noturno como um dos sintomas associados. 

Vamos, portanto, aprofundar mais a respeito da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, seus sintomas e a associação com o engasgamento durante a noite.

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

Entre 33% e 35% da população adulta brasileira sofre com a Apneia do sono. Porém, nem todas as pessoas que possuem apneia fizeram o exame de detecção da doença e, por conta disso, não sabem que a possui (85% e 90%, convivem com a doença sem receber o diagnóstico adequado). Dessa forma, é importante reduzir a desinformação sobre essa doença e os sintomas associados à ela, para que, caso haja a identificação, o diagnóstico médico seja feito, e o tratamento, iniciado.

O exame diagnóstico da apneia é a polissonografia, que é feito em laboratórios que monitoram o coração, pulmões, padrões respiratórios, atividade cerebral, movimentos corporais e níveis de oxigênio sanguíneos.

Algumas pessoas possuem uma propensão maior para desenvolver a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, aumentando o risco de ter a doença, e consequentemente, os sintomas associados. As pessoas que possuem fatores que aumentam o risco de ter a doença, geralmente têm características como: peso acima do indicado, pescoço maior, hipertensão, obstrução nasal crônica (como a rinite alérgica, por exemplo), diabetes, histórico de casos da doença na família, tabagismo e a ingestão de álcool.

Mesmo que não possua uma dessas características, é importante estar atento aos sintomas que a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono pode gerar, pois isso pode ser um indicador da doença.

Entre esses sintomas, estão: o engasgamento noturno (tema que aprofundaremos neste artigo), o ronco, a falta de ar, o sono agitado, a falta de disposição e sonolência durante o dia, dores de cabeça matinais, a redução da concentração e da atenção, hipertensão, arritmias cardíacas, e redução da oxigenação sanguínea.

Se você sofre com os engasgamentos noturnos e se identifica com os outros sintomas do Apneia, procure um médico que pode te diagnosticar com precisão através de exames específicos sobre a doença e indicar o melhor tratamento para que você possa ter uma boa noite de sono.

Posições para dormir que reduzem o engasgamento durante o sono

Os episódios de engasgos noturnos podem ser reduzidos com a mudança da posição em que se deita durante a noite. Algumas posições são ótimas para amenizar os engasgos, enquanto outras são menos recomendadas e devem ser evitadas.

A melhor posição para dormir que reduz o engasgamento e é indicada para pessoas que sofrem da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é de lado.

Dormir de lado, além de contribuir para que não ocorra o engasgamento, tem inúmeras vantagens como: a diminuição da probabilidade de roncar (ou seja, a amenização de outro sintoma associado à apneia), a facilitação da circulação sanguínea e evita dores na coluna, por manter a coluna reta. 

Uma dica para que a posição de lado fique ainda melhor e você tenha um sono tranquilo: utilize dois travesseiros! Coloque um para apoiar a cabeça, e outro entre os joelhos. Isso fará com que haja ainda mais conforto, contribuindo para maior sonolência que fará com que você pegue no sono com mais rapidez, e na postura, fazendo com que a coluna fique mais reta e evitando futuras dores nas costas.

Curiosidade: caso o engasgamento ocorra por conta do refluxo, a melhor posição para dormir também é de lado, com o corpo virado para o lado esquerdo, pois isso pode acomodar melhor o conteúdo gástrico no estômago. De preferência, opte por um travesseiro antirrefluxo para dormir, pois possui uma inclinação adequada para evitar os refluxos à noite.

A posição de dormir de barriga para cima também acomoda a coluna de forma mais reta, mas pode fazer com que o ronco seja mais intensivo. Por isso, é pouco indicada para pessoas que possuem a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

Por fim, dormir de bruços (ou barriga para baixo), por sua vez, é a pior opção das três posições, pois essa posição não permite que a coluna fique reta e pode causar dores de cabeça, além de não ser muito indicada para pessoas que possuem apneia e refluxos.

Vale salientar que a recomendação não é a mesma para o caso dos bebês. O mais indicado pelos pediatras não é colocá-los para dormir de lado, mas sim, de barriga para cima, pois essa posição pode evitar a morte súbita. Eles podem engasgar e vomitar durante a noite, mas têm o instinto de virar o pescoço para não sufocar.

Por isso, preste atenção na posição em que você dorme, pois isso está diretamente relacionado com a qualidade do seu sono e com os episódios de engasgamento durante a noite. Dê preferência para dormir de lado, mesmo que não tenha o hábito.

E, se mesmo assim, eu tiver engasgamento?

A posição em que uma pessoa dorme pode contribuir para amenizar os episódios de engasgamento noturno. Porém, se isso ainda persistir, deve-se procurar uma ajuda médica (que, como citado acima, o mais recomendado é procurar assistência médica de um otorrinolaringologista ou o gastroenterologista), pois pode ser a indicação de uma doença que precise de tratamento.

No caso da confirmação do otorrinolaringologista a respeito da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, o tratamento deverá ser iniciado para que os episódios de engasgamento durante a noite não atrapalhem a qualidade do seu sono.

É importante lembrar que a Apneia não tem cura, mas com o tratamento adequado e o acompanhamento médico garante um sono tranquilo e seguro, além de amenizar ou frear todos os sintomas relacionados à doença, desde os engasgos, até a falta de ar e o ronco.

O tipo de tratamento depende do nível de gravidade da Apneia. Para casos mais leves, mudanças no estilo de vida já amenizam ou freiam a doença, como: exercícios físicos, perda de peso, parar de fumar, ter um sono regular, posição para dormir (como descrito acima)…

Já para casos mais graves e persistência de sintomas relacionados à doença (como o engasgamento), é preciso iniciar outros tratamentos que são recomendados ao combate à Apneia, como:

– A Pressão positiva contínua (CPAP) de via aérea – é uma máscara que libera uma corrente de ar, que mantém as vias aéreas abertas, garantindo assim, a qualidade do sono.

– BIPAP – é um aparelho que controla a pressão na inspiração e na expiração, indicado para casos especiais.

– Dispositivos orais – há alguns casos em que é utilizado dispositivos orais, que são colocados na boca antes de dormir e funcionam para o tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

– Fonoterapia – para apneia leve e engasgos, há também o tratamento da fonoterapia, que inclui exercícios musculares e exercícios funcionais para a musculatura oral, que são efetivos para combater o problema. Vale lembrar que a Respire Care também oferece os serviços de fonoterapia do sono, por isso, não hesite em entrar em contato conosco.

A Respire Care é especializada no atendimento de pessoas com apneia do sono e distúrbios respiratórios, e oferece tecnologias e produtos associados aos cuidados com a saúde e ao sono. Por isso, se você tem engasgos noturnos e se identificou com os outros sintomas associados à Apneia, entre em contato conosco.

Além disso, temos um teste para identificar a Apneia, faça gratuitamente o nosso teste online para saber se você tem baixo ou alto risco de possuir a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

Você conhece alguém que engasga frequentemente durante a noite? Envie esse artigo para ela! Preze pela qualidade do sono, ele faz toda a diferença no nosso dia.

Se você se interessou por esse artigo, também pode gostar de:

Você sente falta de ar durante o sono?

Como identificar apneia do sono em bebês?

Apneia do Sono, será que é tudo igual?

Efeitos da pandemia na saúde e no sono

5 práticas para você começar a dormir melhor hoje mesmo

é-possivel-recuperar-o-sono-perdido-1536x864

É possível compensar o sono perdido?

Você é daquelas pessoas que têm o hábito de virar a noite para estudar ou esticar um pouco mais assistindo aquela série favorita? Você não está sozinho, esse é um hábito bem comum, e a gente tem uma ideia de que é melhor aproveitar agora e repor esse sono depois, mas será que isso é verdade?

Se quiser saber mais sobre o assunto, continue lendo este artigo. Você vai ver também

Perde-se aqui, recompensa ali…

Mas que mal tem perder umas horinhas de sono?

É possível compensar o sono perdido?

Então dormir mais no fim de semana não recupera o sono perdido?

Dicas para dormir melhor

Considerações

Esperamos que goste deste conteúdo! 

Boa Leitura!

Dormir bem oferece uma série de benefícios para o corpo. É por meio de uma boa e tranquila noite de sono que ocorre a manutenção e revigoramento de partes essenciais para o bom funcionamento, como a formação de memórias e a limpeza de toxinas no cérebro.

Mas, seja por uma série, curtir a companhia dos amigos (isso antes de pandemia, claro) ou para aproveitar um pouco mais a maratona de estudos, a verdade é que temos uma ideia de que é possível dormir menos, ou até mesmo virar a noite e recuperar ou repor o sono depois. Será que isso é possível?

Perde-se aqui, recompensa ali…

Antes de abordarmos se de fato o nosso corpo é capaz de compensar um sono perdido, vale a pena parar para entender como ocorre o funcionamento do nosso cérebro. 

Você provavelmente já deve  ter ouvido falar dos sistemas de recompensa cerebrais. Eles são ativados, por exemplo, quando você decide comer uma barra daquele chocolate favorito e, a cada mordida, seu cérebro pede mais um pouco. 

O que acontece é a busca por prazer e satisfação. E, após comer toda a barra, haverá um confronto interno para decidir se você sede e se entrega a comer mais chocolate ou se a razão falará mais alto, dando espaço ao autocontrole. 

O sistema de recompensa é movido por uma sensação de prazer e vai depender da motivação sobre a ação ou comida em questão. 

Sentir prazer estudando (sim, isso é possível), assistindo série ou esticando um pouco mais a noite com os amigos, nada mais são do que os gatinhos dos nossos sistemas cerebrais querendo mais do que dá prazer à ele, nem que isso signifique comer muito chocolate ou perder horas preciosas de sono.

Dívida do sono

Você já ouviu falar em dívida do sono? Também chamado de déficit de sono, essa dívida nada mais é do que a diferença entre a quantidade de sono que uma pessoa precisa e a quantidade de sono que essa pessoa efetivamente dorme.

E dá para imaginar que esse déficit é cumulativo, não é mesmo? Até porque ele leva em conta o estilo de vida e até mesmo tipo de trabalho (há estudos que comprovam que profissionais de saúde e trabalhadores noturnos apresentam menor qualidade de sono, por conta de suas rotinas).

O segredo é evitar as dívidas do sono

Mas que mal tem perder umas horinhas de sono?

Independente do motivo, todos nós em algum momento já postergamos o descanso para fazer outras coisas. Quem nunca se deixou levar por essa ideia, que atire a primeira pedra.

A questão é que o sono tem um papel crucial na qualidade de vida, tanto do ponto de vista físico, quanto psicológico, contribuindo para a saúde do cérebro. Além disso, burlar o sono frequentemente afeta a capacidade de tomar decisões adequadas, de raciocínio e prejudica nosso sistema de alerta, o que pode provocar acidentes.

Se te interessar saber mais sobre os prejuízos do sono e a qualidade de descanso dos brasileiros durante a pandemia, confira o artigo no nosso blog onde abordamos esse tema, clicando aqui.

No geral, o ideal é que uma noite de sono com cerca de 8-7 horas de sono, mas, essa necessidade muda de acordo com a faixa etária, sendo preciso mais horas de sono durante a infância e adolescência, por exemplo, e em quantidade menor na fase adulta.

Mais do que a sensação de cansaço ao longo de todo o dia, em curto prazo dormir pouco ou não dormir pode provocar dores no corpo, irritabilidade, alterações de humor repentinas, raciocínio lento e incapacidade de avaliar riscos, dificuldade de concentração, problemas para desenvolver criatividade e perda de memória de fatos recentes. 

A longo prazo, a privação de sono reduz o vigor físico, compromete o sistema imunológico e contribui para o envelhecimento precoce, uma vez que afeta os hormônios “rejuvenescedores”, como a melatonina, responsável por deixar a pele descansada, e que só é produzida durante  o sono.

Estudos apontam também que, quem dorme pouco apresenta maior tendência para desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 (pois o regulamento de açúcar no sangue é comprometido), riscos de doenças cardiovasculares, gastrointestinais,  sofrer perda crônica de memória, acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer

É possível compensar o sono perdido? 

Você já deve ter ouvido da sua mãe ou avós de que o sono é sagrado, e que o sono perdido nunca é reposto. De certa forma, eles têm razão. 

Segundo alguns estudiosos do sono, é possível reduzir a sonolência, no entanto, não há como recuperar aquele sono perdido. Outra linha, defende que, sim, há formas de compensar as horas de descanso não feitas. 

Um dos embasamentos vem de uma pesquisa realizada no início de 2019, pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos e publicada no jornal American Journal of Physiology- Endocrinology Metabolism.

O estudo avaliou, durante 13 dias, cerca de 30 adultos sem nenhum histórico de doença. Durante as primeiras quatro noites, os participantes dormiram por 8 horas. Após esse tempo, durante seis dias a quantidade de sono foi reduzida, indo para somente 6 horas. Nos dias restantes, ou seja, nos últimos 3, as pessoas foram orientadas a dormir por uma sequência de 10 horas.

Ao longo de todo o experimento foram analisadas as atividades cerebrais dos participantes enquanto dormiam, além de níveis hormonais e outros dados. 

Após a experiência, os participantes ainda realizaram testes de atenção e, segundo o estudo, o desempenho nos dias em que dormiram 10 horas seguidas foi o mesmo dos dias em que dormiram a menor quantidade de horas, o que atesta que dormir demais não compensa as horas de sono perdidas.

Já um outro estudo, também nos Estados Unidos, em Boulder, porém pela Universidade do Colorado, se averiguou os efeitos de dormir à vontade, ou seja, sem limites aos fins de semana, como forma de compensar a pouca quantidade de sono feita ao longo da semana. 

Para analisar diferentes reações, os participantes foram divididos em três grupos, com variações de horas para dormir. Os voluntários do primeiro grupo foram orientados a dor por nove horas, durante as nove noites do experimento.

Para o segundo grupo, a disponibilidade de horas foi de apenas cinco, porém poderiam dormir o quanto quisessem no fim de semana, já para o terceiro e último grupo, apenas cinco horas, durante nove dias, mas sem a possibilidade de compensar no fim de semana. 

O que se observou com o experimento é que os participantes que dormiram pouco beliscavam mais durante a noite após o jantar, tendo aumento de peso. 

Quanto ao grupo que dormiu apenas cinco horas, porém pode ficar mais tempo na cama aos fins de semana, inicialmente não apresentou diferença no comportamento ou ganho de peso, no entanto, passado um tempo, sofreu efeito rebote, com mais refeições fora de hora, oscilações de peso e alterações hormonais, como resistência à insulina. 

Desta forma, os autores do estudo concluíram que dormir por um tempo maior não é o caminho mais eficaz para reparar a falta de descanso.

O estudo contou com a participação de 36 pessoas, com idade entre 18 e 39 anos. O resultado foi publicado na revista Currenty Biology.

Vale ressaltar também que dormir à noite é diferente de dormir de dia. E é no sono noturno que acontecem a liberação de substâncias e enzimas necessárias para o nosso organismo.  

Então dormir mais no fim de semana não recupera o sono perdido?

Exatamente! A quantidade de sono perdida em vários dias não pode ser recuperada. Além disso, é complicado analisar o sono apenas pela quantidade, prezar pela qualidade desse descanso é fundamental.

No entanto, há formas de promover um descanso maior depois das horas de sono perdidas. Uma dica é tentar dormir 1hora a mais ao longo dos dias e, claro, aproveitar os momentos livres para relaxar. 

Dicas para dormir melhor e não aumentar a dívida do sono

Sempre que bater aquela vontade de esticar um pouco mais a noite, lembre-se o quanto um bom descanso tem um papel importante para a manutenção da sua saúde. 

Mas se o seu caso é a insônia, vamos aproveitar esse espaço para dar algumas dicas práticas e simples que você pode fazer ainda hoje. 

Além disso, para evitar o acúmulo de sono é importante se conhecer. Quanto tempo seu corpo precisa para descansar e relaxar plenamente? O tempo de sono varia de acordo com cada um, mas no geral, a quantidade recomendada para adultos é de 7 a 9 horas diárias. 

Cochilar de 10 a 20 minutos por dia contribui para que você se sinta mais revigorado durante  o dia. Uma soneca no meio da tarde auxilia no aumento da memória, o aprendizado e a acuidade mental por algumas horas.

  • Evite comer alimentos calóricos e, principalmente tarde da noite;
  • Na hora de dormir, mantenha seu celular longe da cama. Checar o aparelho na cama estimula as atividades cerebrais, atrapalhando o “desligamento” adequado;
  • Evite deixar luz e barulhos da televisão na hora de dormir, pois esses estímulos afetam o sono reparador;
  • Tenha um ambiente preparado. Tipo de colchão, travesseiro e temperatura são essenciais para criar um ambiente propício para o sono;
  • Escolha roupas confortáveis, de preferência pijamas. Criar o hábito de usar roupas específicas para dormir faz com que seu cérebro associe a vestimenta com o sono, facilitando o processo;
  • Adote práticas relaxantes. Seja meditar, escrever ou ouvir uma música que faça bem, procure atividades que te deixem mais tranquilo e que aliviem a tensão passada ao longo do dia; 
  • Evite o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas à noite. Estudos mostram que essas bebidas, que são estimulantes, têm longa duração no nosso organismo, interrompendo o ciclo normal de sono;
  • Mantenha uma rotina, com horários definidos para deitar e levantar. Consistência é importante;
  • Se você não conseguir dormir, levante-se. Não se force a dormir. 

Considerações

Como você pode ver, é extremamente importante cuidar do sono, ele é essencial para a manutenção da saúde e bom funcionamento do cérebro.

Apresentamos também de onde se origina essa ideia de recompensa, que nada mais é que uma espécie de gatilho em busca de sensação de prazer. 

Trouxemos também dois estudos que dialogam sobre a possibilidade de recuperar o sono ou não. O embasamento científico é fundamental, afinal de contas, se trata de uma questão de saúde. 

Apesar disso, ressaltamos que a intenção não é causar confusão e nem te dar opções de escolher qual estudo ou experimento você mais se identifica. Conhecer as diferentes vertentes é importante, mas é importante ressaltar que o ideal é manter uma rotina de sono diária e não burlar as horas de descanso, dormir mal e pouco está relacionado há uma série de doenças e mortalidade precoce. 

E o autoconhecimento tem seu papel nesse processo. Caso perceba alguma alteração no seu padrão de sono, irregularidades, sono agitado ou falta de ar, procure um profissional especializado.

Não negligencie seu sono, cuidar do sono é cuidar da vida. Se houver alguma dúvida ou quiser conversar com um dos especialistas da Respire Care, fique a vontade, estamos disponíveis pelo Whatsapp ( através do número (11) 99390-3370, será um prazer te auxiliar no que for preciso. 

Conte com a Respire Care para suas noites de sono serem verdadeiramente revigorantes e tranquilas. 

 Se você gostou deste conteúdo, pode se interessar também por:

Apneia do sono: será que é tudo igual?

Narcolepsia x Apneia: qual a diferença? 

Efeitos da pandemia na saúde e no sono