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Eu médico, tenho valorizado as queixas de sono dos meus pacientes?

É muito importante estarmos atentos, pois queixas comuns no consultório podem estar relacionadas com distúrbios do sono! Nas diversas especialidades, certamente em algum momento no manejo dos pacientes, alguns sinais ou sintomas estão associados ao sono, por exemplo:

– Psiquiatria: depressão, ansiedade, demências, irritabilidade ou alterações cognitivas podem estar relacionadas à presença de insônia e/ou síndrome da apneia obstrutiva do sono (esta última presente em quase 50% dos pacientes diagnosticados com insônia grave);

– Ginecologia: deve-se dispensar atenção especial às pacientes em período de transição ou pós-menopausa, no qual as diversas alterações hormonais dessa fase favorecem o surgimento (ou piora) de quadros de insônia, síndrome da apneia obstrutiva do sono e síndrome das pernas inquietas;

– Cardiologia: certamente uma das especialidades que merece destaque quando o assunto é sono, pois doenças cardiovasculares graves e potencialmente fatais podem ser secundárias aos distúrbios primários do sono, ou mesmo serem rapidamente agravadas pela presença de doenças do sono não diagnosticadas ou não tratadas! A prevalência de distúrbios respiratórios do sono ultrapassa os 50% nas seguintes condições: hipertensão arterial sistêmica (em especial os casos refratários), fibrilação atrial, doença coronariana e insuficiência cardíaca;

– Endocrinologia: obesidade, diabetes tipo II e Síndrome Metabólica (hipertensão arterial, dislipidemia, resistência à insulina e obesidade visceral) possuem íntima correlação com síndrome da apneia obstrutiva do sono, sendo importante uma avaliação do sono nesses pacientes;

– Pneumologia: pacientes portadores de DPOC podem apresentar overlap síndrome (associação de apneia obstrutiva do sono com DPOC) ou mesmo OLDOSA síndrome (obstrutive lung disease + obstructive sleep apnea) que consiste na presença concomitante de DPOC, asma e apneia obstrutiva do sono;

– Urologia: a síndrome da apneia obstrutiva do sono pode levar a queixas de disfunção erétil e de noctúria, tão frequentes no consultório desse especialista, as quais podem estarem associadas às alterações hormonais causadas por esse transtorno do sono;

– Neurologia: cefaleias matinais e sonolência excessiva diurna podem ser sintomas síndrome da apneia obstrutiva do sono, doença que também aumenta o risco de acidentes vasculares encefálico, hipertensão arterial e arritmias cardíacas (provenientes ou agravados por distúrbios respiratórios do sono). Além disso, o Neurologista deve estar familiarizado com as queixas de insônia, sonolência excessiva diurna, síndrome das pernas inquietas e parassônias;

– Anestesiologia: profissionais da especialidade devem atentar em especial para portadores de síndrome da apneia obstrutiva do sono que podem apresentar maiores dificuldades na intubação orotraqueal, agravamento da obstrução de vias aéreas superiores pós-extubação e um limiar mais alto para despertar, sobretudo sob efeito de opióides. Em alguns casos, quando investigada e confirmada a apneia obstrutiva do sono com indicação de CPAP no pré-operatório, recomenda-se quatro a seis semanas de uso da terapia pressórica antes do procedimento cirúrgico, visando diminuir o edema de vias aéreas superiores causado pela doença e reduzir complicações respiratórias pós-operatórias;

– Geriatria: idosos possuem alguns fatores de risco para distúrbios respiratórios do sono, como a diminuição da capacidade pulmonar, do controle ventilatório, da força da musculatura laringofaríngea e da função tireoideana; além de queixas frequentes de insônia, fragmentação do sono e de sono não reparador. A complexidade envolvida no cuidado do paciente geriátrico deve obrigatoriamente passar pela investigação de distúrbios do sono;

– Otorrinolaringologia: o profissional da especialidade deve incluir na sua rotina questionar seus pacientes, adultos ou pediátricos, quanto à presença de sinais ou sintomas associados à síndrome da apneia obstrutiva do sono, além de valorizar achados ao exame físico como: desvios de septo nasal, aumento de tonsilas palatinas ou faríngeas, aumento da circunferência cervical, índices de Mallampati modificado elevados, palato ogival, aumento de volume lingual e alterações esqueléticas faciais, em especial quando associados a obesidade;

– Pediatria: deve-se destacar que praticamente todos os distúrbios do sono podem estar presentes na faixa etária pediátrica, desde o nascimento até a puberdade, com grande prevalência de parassônias (terror noturno, despertar confusional, sonambulismo), enurese noturna, ronco e apneia do sono, transtornos de ritmo (avanço ou atraso de fase), insônia, narcolepsia, dentre outros. O pediatra deve redobrar a atenção, pois naturalmente o pequeno paciente em geral é um mau informante de seus sintomas, sendo essencial o questionamento detalhado junto aos pais ou cuidadores.

Todo médico deve estar atento a queixas de: ronco frequente, episódios de pausas respiratórias presenciadas, sudorese noturna, sensação de sono não-reparador, fadiga ou sonolência diurna, noctúria, problemas de atenção ou memória, irritabilidade, despertares frequentes durante o sono, insônia ou a quaisquer outras que estejam associadas ao período de sono, pois podem apontar em muitos casos para distúrbios do sono.

Dr. Murilo Queiroz Lima e Dra Milena A. Torres Campanholo
Ambos são Otorrinolaringologistas com especialização em medicina do sono.

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Dimensionamento e ajuste da máscara AirFit F20 – Resmed

Dimensionamento para a sua AirFit F20

  1. Você pode imprimir o guia de dimensionamento da ResMed aqui. Lembre-se de imprimir na escala. Será necessário recortar o guia do papel.
  2. 1. Estando em frente a um espelho, segure o guia de dimensionamento sobre seu rosto. A parte superior do guia deve corresponder à parte superior de sua ponte nasal.
  3. 2. A parte inferior do guia indica que tamanho de máscara é o melhor para seu rosto. O tamanho que se alinhe com a dobra abaixo de seu lábio inferior será o mais adequado.
  4. Se você ficar entre dois tamanhos, recomendamos selecionar a opção maior para um maior conforto.

Ajuste do seu AirFit F20

  1. 1. Solte os clipes magnéticos.
  2. 2. Com a máscara segura contra o rosto, puxe o arnês sobre a sua cabeça. Certifique-se de que a almofada da máscara esteja assentada confortavelmente sobre a ponte nasal. A parte inferior do arnês deve se encaixar confortavelmente no alto do pescoço enquanto a parte superior do arnês deve assentar na coroa.
  3. 3. Eleve os ímãs em direção às presilhas correspondentes da armação.
  4. 4. Ajuste as abas no arnês superior.
  5. 5. Ajuste as abas no arnês inferior.
  6. 6. Com o dispositivo ainda desligado, conecte a tubulação do dispositivo ao cotovelo da máscara.
  7. 7. Conecte o cotovelo à sua máscara.
  8. Para garantir que o ajuste funcione com a sua terapia:
  9. 8. Ligue o dispositivo e se posicione como se fosse iniciar a terapia (por exemplo, deitado na cama).
  10. 9. Ajuste as correias superiores.
  11. 10. Ajuste as correias inferiores.
  12. 11. Pratique o reposicionamento da almofada – afaste a máscara do rosto, espere a almofada reinflar e depois reajuste a almofada reinflada de forma que a membrana da almofada fique sobre a sua ponte nasal.Estas instruções têm o objetivo apenas de informação geral. Para obter detalhes completos, consulte o guia do usuário.

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