Tudo o que você precisa saber sobre oxigenoterapia


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Publicado em: 14 de outubro de 2020 às 08:51

Tem dúvidas sobre o que é oxigenoterapia, quando é indicado e como é o tratamento? Esse artigo é para você.

 

Índice

 

O que é oxigenoterapia?

Quando é recomendado?

Perfil do paciente que precisa de oxigenoterapia

Tipos de oxigenoterapia

Quais os benefícios?

Cuidados com o tratamento em casa

Conclusão

 

Esperamos que goste desse conteúdo. Boa leitura!

 

O que é oxigenoterapia?

 

A oxigenoterapia é um tratamento que consiste na administração de oxigênio, com a finalidade de manter e garantir as taxas de oxigenação dos tecidos no corpo. Essa baixa oxigenação, mais conhecida como hipoxemia, está relacionada a diversas causas.

A hipoxemia  indica que existe alguma anormalidade relacionada à respiração ou à circulação sanguínea. O nível de oxigênio é medido por meio da retirada de uma amostra de sangue ou com o uso de aparelhos específicos, como oxímetro de pulso.

Em leituras consideradas normais, a oxigenação varia de 95 a 100%, sendo que valores menores de 90% são considerados baixos. 

Se a baixa oxigenação ocorrer durante o sono, é possível que a orientação médica seja a sonoterapia.

Desta forma, a oxigenoterapia é indicada para auxiliar no tratamento de diversos problemas respiratórios, no qual há dificuldade no funcionamento normal de troca gasosas. Com a oxigenoterapia é possível ainda reduzir sintomas como dores de cabeça, fadiga e irritabilidade.

 

Quando é recomendado?

 

A oxigenoterapia é indicada para pacientes que apresentam algum tipo de problema respiratório ou condição que reduza a porcentagem adequada de oxigênio no sangue. 

Entre elas podemos citar:

 

Doença pulmonar crônica (DPOC)

 

A doença pulmonar crônica, mais conhecida como DPOC, é um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o ar e dificultam a respiração. A DPOC é um quadro evolutivo de bronquite com enfisema pulmonar, sendo que a primeira é caracterizada pela inflamação e excesso de muco e a segunda pela destruição e aumento das passagens de ar.

 

Fibrose pulmonar idiopática

 

Também chamada de FPI, a fibrose pulmonar idiopática é uma doença crônica não infecciosa, no qual ocorre o aparecimento de fibrose (cicatrizes) nos pulmões, o que prejudica a capacidade para a manutenção das trocas gasosas e, consequentemente, a oxigenação no sangue.

 

Edema pulmonar

 

O edema pulmonar acontece quando há um acúmulo anormal de líquido no pulmão. Geralmente é causado por insuficiência cardíaca, pois esta leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. Conforme a pressão cresce, o líquido é empurrado para o pulmão e resulta em falta de ar.

Existem outros fatores que provocam o edema como: lesões graves, insuficiência renal, alguns medicamentos, ataque cardíaco, hipertensão, doenças que enfraquecem ou enrijecem os músculos cardíacos, entre outras.

 

Pneumonia 

 

Infecção que acomete os pulmões, a pneumonia pode comprometer também a região dos alvéolos pulmonares e são provocadas pela presença de agentes infecciosos ou irritantes no espaço alveolar, como bactérias, vírus, fungos ou reações alérgicas.

Dentre os sintomas estão: febre alta, tosse seca ou com catarro, falta de ar e dificuldade para respirar.

 

Taquipneia 

 

Caracterizada por uma frequência respiratória muito maior do que a normal, a taquipneia é a respiração acelerada e superficial e pode ser provocada por uma série de condições, no qual o organismo tenta compensar a falta de ar com uma respiração acelerada.

Infecções respiratórias, DPOC, asma, ataques de ansiedade e redução do pH são algumas possíveis causas de taquipneia.

 

Outros fatores

 

Além dessas, a oxigenoterapia pode ser recomendada em casos em que houver ataque de asma, intoxicação por monóxido de carbono, apneia obstrutiva do sono. insuficiência respiratória aguda ou crônica, recuperação pós-anestésica, envenenamento por cianeto e parada cardiorespiratória.

O tempo e duração do tratamento vai depender da necessidade de cada paciente. Em alguns casos, o recurso pode ser indicado somente durante o sono ou para a realização de atividades e em outros em que o suporte de oxigênio deverá ser usado ao longo de todo o dia.

 

Perfil do paciente que precisa de oxigenoterapia

 

Além dos baixos níveis de oxigênio no sangue, os pacientes que precisam fazer o tratamento com oxigenoterapia, no geral, costumam apresentar:

 

  • Depressão
  • Idade avançada
  • Histórico de internações
  • Outras doenças crônicas associadas
  • Dificuldade para fazer atividades sozinhos
  • Alterações bruscas das funções pulmonares

 

Tipos de oxigenoterapia

 

Existem diferentes tipos de oxigenoterapia, e as classificações mudam conforme as concentrações de oxigênio recomendadas para a realização do  tratamento. A título de conhecimento, aqui vamos abordar as principais.

 

Vale ressaltar que o melhor tipo de tratamento é indicado pelo médico, o que leva em conta as necessidades de cada pessoa, a origem do desconforto respiratório, além de averiguar a presença de outros sintomas, como boca e dedos arroxeados, confusão mental e/ou suor frio.

 

Sistemas de baixo fluxo

 

 Indicado para pessoas que não precisam de grande quantidade de oxigênio. Os dispositivos usados nesse caso são as máscaras faciais, cateter nasal, cânula nasal ou tipo óculos, máscara com reservatório e máscara de traqueostomia. 

 

Sistemas de alto fluxo

 

Como o próprio nome sugere, esse tipo de oxigenoterapia fornece uma alta concentração de oxigênio, inclusive, acima do que uma pessoa saudável é capaz de inspirar e, portanto, é recomendado para casos mais graves. A máscara de venturi é a mais comum nesse tipo de tratamento.

 

Ventilação não invasiva

 

Consiste em um dispositivo ventilatório que utiliza pressão positiva de modo a facilitar a entrada de ar nas vias respiratórias. Esse modelo de tratamento, diferentemente dos outros, não oferece um aporte de oxigênio extra, mas tem a finalidade de viabilizar as funções de trocas gasosas, como é o caso do CPAP, que reduz o esforço respiratório e é ideal para pacientes com apneia do sono ou com doenças cardiovasculares.

 

Quais os benefícios?

 

O tratamento é indispensável para a saúde e bem-estar dos pacientes e tem como benefícios: melhora da sobrevida, aumento da tolerância de exercício, diminuição de quadros de arritmias cardíacas durante o sono, melhora do aporte de oxigênio, bem como atua na cognição, concentração e memória. 

 

Cuidados com o tratamento em casa

 

Pacientes com DPOC ou que possuem alguma doença respiratória precisam de suporte respiratório em tempo integral e portanto, a oxigenoterapia deve ser feita em casa. 

Nesses casos, o tratamento é feito com o cateter nasal e o oxigênio é armazenada em cilindros, sendo que a quantidade ideal de oxigênio a ser administrada é pré estabelecida pelo médico. 

Mas é preciso tomar alguns cuidados na rotina diária, como evitar fumar enquanto se faz uso do oxigênio e manter o cilindro longe do fogo e protegido da luz solar. 

O oxigênio não explode, porém ele aumenta a chama, o que amplia as chances de riscos de queimaduras. Se não for possível evitar, mantenha uma distância de, no mínimo, dois metros de qualquer tipo de chama. 

Mantenha os cilindros estabilizados, em áreas seguras ou mesmo próximos de paredes, de forma que fiquem fixos e não causem acidentes. 

Seguindo as precauções necessárias, é possível viajar e se locomover sem problema algum com os cilindros de oxigênio e inclusive, o transporte do equipamento é indicado com suporte de rodinhas.

Além disso, é necessário também ter dispositivos que façam a medição dos níveis de oxigênio sanguíneo, como o oxímetro de pulso, por exemplo.

Se perceber arroxeamento dos lábios e dedos, sensação de tontura e até mesmo desmaios, procure um médico imediatamente, pois esses são sinais da baixa saturação de oxigênio.

 

Conclusão

 

A oxigenoterapia é fundamental para o funcionamento adequado e tratamento do pulmão e a boa saúde do coração. Fatores como doença pulmonar crônica, apneia obstrutiva do sono, pneumonia, entre outros, requerem o suporte da oxigenoterapia.

O tratamento, o tempo e a concentração indicada a cada caso, deve ser feita somente após orientação médica, e em casa, é preciso tomar alguns cuidados básicos para a segurança e continuidade corretas com o tratamento.

Vale ressaltar que a oxigenoterapia só permitida após avaliação clínica e prescrição médica, pois dependendo da patologia pode ser prejudicial.

Se precisar de ajuda especializada para entender mais sobre a oxigenoterapia, conte as especialistas da Respire Care. Acessando a nossa loja virtual você pode conferir a linha para oxigenoterapia, onde você encontra concentradores de oxigênio e o oxímetro de pulso.

Caso precise de orientação, não hesite em nos chamar, estamos aqui para te ajudar a ter um respirar mais leve e tranquilo, pois nossa meta é cuidar de você.

Esperamos ter te ajudado a entender um pouco mais sobre a oxigenoterapia, quando ela é indicada e a importância de não negligenciar o tratamento. Fique a vontade para deixar seu comentário, dúvidas ou sugestões, será um prazer te ler por aqui.

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