Concentrador de oxigênio: o que é e para que serve?


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Publicado em: 8 de novembro de 2021 às 13:31 oxigenoterapia

 

Quem convive com alguém que tem algum problema respiratório (ou mesmo que tenha), certamente já se deparou com os termos cilindro e concentrador de oxigênio. Os dois são métodos usados na oxigenoterapia domiciliar como forma de manter a quantidade ideal de oxigênio no sangue.

 

Mas apesar de terem a mesma função, eles não funcionam da mesma forma e a escolha de cada um vai depender das necessidades e estilo de vida do paciente. Quer entender mais sobre o assunto? Siga conosco e boa leitura!

 

O que é oxigenoterapia?

 

Você já ouviu falar de oxigenoterapia? Parte da terapia respiratória, ela é recomendada para o tratamento de doenças respiratórias, como DPOC e fibrose pulmonar e tem o objetivo de manter os níveis adequados de oxigênio no sangue. Para uma pessoa saudável, por exemplo, a saturação deve ser superior a 92%, podendo chegar a 97%.

 

Para fazer essa correção, há dois possíveis tratamentos que podem ser indicados: o uso de cilindro ou o concentrador de oxigênio. 

 

Mas por que é importante tratar?

 

As células do nosso corpo precisam de oxigênio para continuarem desempenhando suas funções adequadamente, e quem leva para elas esse oxigênio? Exatamente, o sangue! 

 

E a falta de oxigênio pode ainda acarretar problemas sérios para o corpo, sendo que o cérebro é o órgão mais afetado nesses casos.

 

Hipóxia versus hipoxemia

 

Quando se fala nesse assunto, há ainda dois termos que estão relacionados com a baixa quantidade de oxigênio: a hipóxia e a hipoxemia, mas eles não são iguais. Enquanto a hipóxia se refere aos baixos níveis de O2 nos tecidos, a hipoxemia caracteriza a falta ou insuficiência de oxigênio no sangue.

 

Isso significa que os dois problemas podem ocorrer, ao mesmo tempo, em um paciente. 

 

Ainda sobre a hipoxemia, há diferentes tipos e elas variam de acordo com o fator que provoca a baixa concentração de O2 no corpo. 

 

Quanto ao tratamento, em ambos os casos a oxigenoterapia é recomendada.

 

E como a falta de oxigênio é diagnosticada? 

 

Os principais sintomas que demonstram uma possível falta ou insuficiência de O2 são: falta de ar propriamente dita, tontura, respiração acelerada e curta, ansiedade, suor excessivo e presença de coloração arroxeada nos dedos e lábios.

 

Para certificar a necessidade de suplementação de oxigênio, o médico pode pedir uma gasometria arterial ou fazer uma oximetria para avaliar as quedas de oxigenação.

 

Aqui na Respire Care realizamos a oximetria noturna (Oximetria Noturna – Respire Care – Fone: (11) 2677-7600) que é a avaliação da oxigenação durante a noite de forma indolor e não invasiva. 

 

Qual a diferença entre concentrador de oxigênio e cilindro de oxigênio?

 

Cilindros de oxigênio

 

Talvez você não se lembre das aulas de química, mas lá aprendemos que o nosso ar é composto por aproximadamente 21% de O2 e 79% de outros gases, entre eles o nitrogênio, argônio, carbônico e o vapor de água.

 

Mas o que isso tem a ver? É que a principal característica dos cilindros de oxigênio, é que eles fornecem oxigênio puro. Por esse motivo, quando acabam, precisam ser levados para a reposição por profissionais. 

 

Há opções menores, que são mais portáteis, mas, ainda assim, o paciente fica dependente da logísticas de recargas.

 

Outra desvantagem deste modelo é o custo. Como precisa ser recarregado frequentemente por profissionais especializados, o custo acaba sendo relativamente mais alto.  

 

Além disso, os pacientes que usam os cilindros de oxigênio precisam ter um cuidado maior com relação ao manuseio. Os cilindros maiores devem ficar em um ponto fixo da casa pois qualquer movimentação aumenta muito o risco de queda do cilindro e de acidentes.

 

Concentradores de oxigênio

 

Se os cilindros oferecem oxigênio com uma pureza em torno de 99%, os concentradores aproveitam o ar presente na atmosfera.

 

E como o próprio nome sugere, ele concentra o O2 atingindo uma concentração em torno de 95% e a partir daí, fornece o oxigênio ao paciente, que pode ser por meio de cânulas ou máscaras. O oxigênio produzido pelo concentrador é considerado medicinal devido a sua pureza, é seguro e clinicamente eficiente. 

 

Moderno, de fácil manuseio e prático, existem dois tipos de concentradores de oxigênio disponíveis no mercado, os estacionários e os portáteis. 

 

Por concentrarem uma quantidade maior de O2, os estacionários são mais pesados e só funcionam se ligados à energia elétrica. Eles são bastante resistentes e podem ser indicados para tratamentos de curto prazo, mas também para uso contínuo.

 

Já os concentradores de oxigênio portáteis tem um design mais moderno, são menores possuem bateria e são indicados para locomoção de pacientes que precisam fazer uso do oxigênio contínuo

 

A principal característica deles é a leveza, o que garante maior liberdade e independência quando o assunto é mobilidade, pois podem ser facilmente transportados. 

 

E não se deixe enganar, apesar de menores, eles são super resistentes e desempenham bem sua função seja em viagens, em casa ou em um passeio com a família.

 

Vantagens do concentrador do oxigênio em relação aos cilindros

 

Fora a mobilidade, os concentradores têm ainda outros benefícios se comparados com os cilindros, veja só:

 

Maior fonte disponível: como os concentradores usam o ar da atmosfera para se abastecer e só então, fornecer O2 ao paciente, eles acabam sendo bem mais vantajosos, já que conseguem oferecer a quantidade ideal por quanto tempo for necessário. 

 

O mesmo não acontece com os cilindros, que precisam ser recarregados por um local especializado quando acabar. 

 

Mais simples: quando se fala em instalação, mobilidade e peso, os concentradores também levam a melhor. A instalação na residência é simples, possuem rodízios que possibilita deslocamento dentro da casa e são bem mais leves do que os cilindros.

 

Consumo de energia reduzido: os modelos de concentradores mais modernos têm menor consumo de energia do que os modelos antigos. 

 

Mais econômico: quando se fala em preço, para quem faz uso contínuo, os concentradores acabam sendo bem mais acessíveis do que os cilindros pois não necessita de recarga.

 

Quem deve usar concentrador de oxigênio?

 

O concentrador de oxigênio é indicado para todas as pessoas que sofrem por falta ou apresentam níveis inadequados de oxigênio na corrente sanguínea. 

 

Como já dissemos, existem diversas condições que podem contribuir para os quadros de insuficiência, tais como DPOCS (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), fibrose pulmonar, asma, pneumonia, bronquite, insuficiência cardíaca, entre outras situações. 

 

Como escolher o concentrador de oxigênio certo?

 

A escolha do concentrador de oxigênio vai depender da quantidade de O2 que o profissional indicar para o seu tratamento, que é avaliado por quantidade de litro por minuto (l/min).

 

Acho que já ficou claro que o concentrador é um equipamento médico e, portanto, não pode ser usado sem a devida prescrição médica, certo? 

 

E quanto tempo dura um concentrador? Bom, depende. Em média, esses equipamentos podem durar de 4 a 7 anos, dependendo do modelo e do uso dele. 

 

Principais modelos 

 

Opções não faltam quando o assunto é concentradores de oxigênio, mas, trouxemos aqui três modelos para você conhecer:

 

Simplygo Mini

 

Extremamente leve, o concentrador portátil Simplygo Mini oferece o máximo de autonomia e liberdade aos pacientes, sendo o menor equipamento deste tipo produzido pela Philips Respironics. 

 

Fácil de usar, a tela do aparelho é sensível ao toque e permite a configuração do brilho, fluxo de ar e até configurar as notificações, como por exemplo, como serão os  alertas dos níveis baixo de bateria. 

 

Apesar de ser pequeno, o Simplygo Mini não deixa a desejar e quando se fala em segurança, cumpre muito bem ao quesito: ele possui alarmes para notificar quando a concentração de oxigênio estiver baixa e é capaz de identificar ausência de respiração, alta taxa respiratória, falhas técnicas e muito mais. 

 

Esse modelo só fornece fluxo pulsado, por isso se faz necessário a titulação da dose ideal. Na dose pulso o oxigênio é entregue em mililitro (ml) e é diretamente dependente da FR do paciente. 

 

Esse modelo tem a versão com bateria extendida, que possibilita autonomia em torno de 9 hrs na dose pulso 2. O Simplygo Mini é homologado para uso em aeronaves e possui cabo 12 volts para utilizar em viagens de carro. 

 

Concentrador portátil Simplygo

 

Também produzido pela Philips Respironics, o Simplygo é ideal para transporte para pacientes que necessitam de uma dose maior.

 

Ele é leve, ou seja, pode acompanhar o paciente para qualquer lugar que ele vá. Além disso, é bastante seguro e já foi colocado à prova em lugares extremos para testar sua resistência e saiu com aprovação, também tem liberação para uso em aeronaves.

 

Prático, portátil e eficiente, o concentrador de oxigênio SimplyGo foi projetado para quem deseja desfrutar de tudo, sem deixar de lado a continuidade da oxigenoterapia com o máximo de eficiência.

 

O aparelho conta com uma bolsa e um carrinho com rodas, que facilita o transporte, permitindo sua mobilidade de forma prática e segura. 

 

Com menos de 5 kg, o SimplyGo é o único concentrador que possui um fluxo contínuo e  dose pulsada em um único aparelho.

 

Concentrador EverFlo

 

O concentrador EverFlo é do tipo estacionário, sendo ótimo para quem quer mais economia sem abrir mão da praticidade e é Indicado para pessoas que precisam de um baixo fluxo de ar (até 5 litros por minuto). 

 

Seu design foi pensado com o máximo de otimização, por isso, ele é considerado uns dos modelos estacionários mais fáceis de transportar.

 

Além disso, o equipamento conta com placa de OPI (indicador de porcentagem de oxigênio), que mede a quantidade de concentração de oxigênio e possui alarmes em caso de baixa concentração.

 

Cuidados com  concentradores estacionários:

 

– Verificar voltagem (110V ou 220V) 

– Não liga-lo ao nobreak

– Utilizar Tomada exclusiva sem adaptadores

– Manter local fresco e arejado sem obstruir a entrada de ar 

– Observar autonomia e necessidade de recarga do cil de backup 

 

Mas atenção: antes de sair escolhendo o seu modelo, é importante ser devidamente diagnosticado e orientado pelo médico ou o fisioterapeuta. O uso indevido desses equipamentos podem causar prejuízos sérios à saúde. 

 

Agora que você entendeu mais sobre oxigenoterapia e a importância dos concentradores para o bem-estar do paciente, navegue pelo nosso blog e veja outros conteúdos. 

 

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